
Em muitos casos, doenças que causam queda de cabelo são indicativos precoces de alterações no funcionamento do organismo — e não apenas um incômodo estético.
Reconhecer essas condições o quanto antes é fundamental para iniciar o tratamento adequado, preservar a saúde dos fios e promover o equilíbrio do corpo como um todo.
Neste artigo, você vai entender quais são as principais doenças que causam queda de cabelo excessiva em homens e mulheres, como identificar sinais de alerta e quando procurar ajuda especializada para recuperar a densidade dos fios com segurança.
Que doença causa queda de cabelo?
A queda de cabelo em excesso (alopécia) é uma queixa comum em consultórios dermatológicos, em especial quando surge de forma repentina ou sem causa aparente.
Quando a perda dos fios se torna intensa, os fatores podem ser variados: de desequilíbrios hormonais a doenças autoimunes ou até mesmo carências nutricionais.
Por exemplo, a alopécia areata, que é um tipo específico de queda de cabelo, pode provocar falhas arredondadas no couro cabeludo ou em outras regiões do corpo. Acontece devido à ação do sistema imune contra os próprios folículos, e pode ser causada até mesmo por certas doenças ou fatores como estresse.
Descubra a seguir quais doenças podem estar por trás da queda de cabelo e como elas impactam diretamente a saúde dos folículos capilares:
Doenças autoimunes
- Lúpus eritematoso sistêmico: causa inflamação sistêmica que pode atingir o couro cabeludo, resultando em queda de cabelo difusa ou localizada;
- Psoríase e dermatite seborreica severa: em quadros avançados, pode fragilizar o couro cabeludo e interferir diretamente no ciclo de crescimento capilar.
Distúrbios hormonais
- Disfunções da tireoide: tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem desregular o ciclo capilar, levando ao enfraquecimento dos fios;
- Síndrome dos ovários policísticos: o aumento dos níveis hormonais pode desencadear a alopécia feminina, caracterizada pelo afinamento dos fios;
- Menopausa: a redução nos níveis de estrogênio pode favorecer a rarefação capilar, especialmente na região central do couro cabeludo.
Doenças que causam queda de cabelo e emagrecimento
- Anorexia e bulimia: esses distúrbios alimentares levam à deficiência de proteínas, ferro, zinco e vitaminas, essenciais para o crescimento capilar;
- Doenças infecciosas crônicas e tumores não diagnosticados: também podem levar ao emagrecimento progressivo e à queda acentuada dos fios.
Deficiências nutricionais
- Anemia: além da falta de ferro, a deficiência de vitamina D, zinco, biotina e aminoácidos pode prejudicar a saúde capilar e levar à queda dos fios;
- Dietas restritivas: podem provocar carência de nutrientes essenciais ao fortalecimento dos folículos, resultando em queda de cabelo progressiva.
Doenças induzidas por medicamentos
- Efeitos colaterais de tratamentos: medicamentos como quimioterápicos, antidepressivos e anticonvulsivantes podem interferir diretamente no ciclo capilar;
- Eflúvio telógeno induzido: quadro temporário de queda acentuada, com intensidade variável de acordo com o organismo e o tipo de medicação.

Queda de cabelo: quando é sinal de doença?
Nem toda queda de cabelo é patológica — é natural perder entre 50 e 100 fios por dia como parte do ciclo de renovação capilar. O problema começa quando essa perda se torna excessiva, contínua ou vem acompanhada de outros sintomas.
Por isso, é importante ficar atento a sinais como:
- Falhas visíveis ou clareiras em regiões específicas;
- Aumento da quantidade de fios no travesseiro ou na escova de cabelo;
- Afinamento progressivo dos fios;
- Presença de coceira, descamação ou inflamação no couro cabeludo;
- Perda de pelos em outras partes do corpo.
Esses sintomas indicam que a causa pode ser clínica, e não apenas estética ou passageira. Quando o couro cabeludo envia esses sinais, é fundamental buscar uma avaliação médica detalhada para investigar o que está por trás da queda.
Quanto mais cedo a causa for descoberta, maiores são as chances de tratar com eficácia, proteger a saúde dos fios e evitar que o quadro avance.
Quando procurar ajuda médica?
Ao perceber sinais que possam indicar uma doença que causa queda de cabelo, o ideal é procurar orientação profissional para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
O ideal é consultar um médico dermatologista ou tricologista que possa:
- Investigar o histórico clínico e familiar;
- Solicitar exames laboratoriais e de imagem;
- Identificar a doença de base envolvida;
- Traçar um plano de tratamento individualizado, com acompanhamento contínuo.
Contar com o olhar de um especialista é fundamental para evitar diagnósticos tardios e abordagens genéricas, que muitas vezes não resolvem o problema.
Com avaliação adequada e tratamento direcionado, é possível preservar os fios saudáveis e recuperar a confiança no espelho de forma segura e duradoura.
Como tratar a queda de cabelo causada por doenças?
O tratamento varia de acordo com o diagnóstico e, na maioria dos casos, envolve uma abordagem combinada para controlar a causa clínica e estimular a recuperação dos fios.
Entre as estratégias mais utilizadas, estão:
- Controle da doença de base: estabilizar o quadro principal — como hipotireoidismo ou lúpus — é o primeiro passo para interromper a queda;
- Suplementação e ajuste alimentar: em casos de carência nutricional, pode ser indicada a reposição de ferro, vitaminas, zinco, biotina e aminoácidos;
- Medicamentos tópicos e orais: o Minoxidil prolonga a fase de crescimento dos fios, enquanto a Finasterida atua na regulação hormonal que favorece a queda;
- Terapias avançadas: técnicas como a microinfusão de medicamentos (MMP), intradermoterapia capilar e laser de baixa intensidade (LLLT) agem diretamente na raiz dos fios, promovendo a regeneração dos folículos;
- Transplante capilar: em casos irreversíveis ou com falhas permanentes, o transplante com técnica FUE garante excelentes resultados, inclusive para pacientes com doenças autoimunes ou hormonais, desde que controladas.
Um estudo publicado pelo Ministério da Saúde destaca que a perda de cabelo pode ser um marcador precoce de doenças como lúpus, anemia e disfunções da tireoide — o que reforça a importância de um olhar clínico atento e especializado.
Clínica JC Pereira: tratamento avançado para queda de cabelo
Na Clínica JC Pereira, cada paciente é recebido com escuta atenta, diagnóstico preciso e um plano terapêutico alinhado à ciência e aos aspectos individuais de cada caso.
A equipe médica une tradição, inovação e experiência clínica comprovada:
- Dr. João Carlos Pereira: dermatologista com mais de 30 anos dedicados ao tratamento de doenças capilares. É um dos pioneiros da técnica FUE de transplante no Brasil, com trajetória marcada por excelência e inovação;
- Dr. João Pedro C. Pereira: tricologista formado pelo Hospital das Clínicas da USP, especializado no diagnóstico de alopécias e em estratégias de tratamento combinadas, com foco em resultados de alta performance.
Com mais de 17 mil transplantes realizados, estrutura própria e tecnologia avançada, a Clínica JC Pereira está preparada para tratar diferentes doenças que causam queda de cabelo, com precisão e atendimento personalizado.
Se você está enfrentando falhas persistentes, queda acentuada ou suspeita que a causa possa ser clínica, agende uma consulta com a equipe JC Pereira.
